PRANTO INTERIOR
Sonhos desfeitos,
ilusões destruídas,
Vãs esperanças mortas,
ideais traídos,
Quedas dolorosas e
amargas derrotas sofridas
Na mais dura das
guerras,
Que é a guerra contra
mim mesmo,
O combate sem quartel
entre o homem que sou
E aquele que deveria
ser.
No crepúsculo
melancólico e nostálgico,
Ouço o triste pranto
da chuva,
Que, a despeito de tão
triste,
Está longe, muito longe
De ser tão triste
quanto o meu pranto interior.
Victor Emanuel.
São Paulo, 15 de junho
de 2003.
Muito bonito! Anauê!
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