terça-feira, 27 de janeiro de 2015


PRANTO INTERIOR

Sonhos desfeitos, ilusões destruídas,
Vãs esperanças mortas, ideais traídos,
Quedas dolorosas e amargas derrotas sofridas
Na mais dura das guerras,
Que é a guerra contra mim mesmo,
O combate sem quartel entre o homem que sou
E aquele que deveria ser.

No crepúsculo melancólico e nostálgico,
Ouço o triste pranto da chuva,
Que, a despeito de tão triste,
Está longe, muito longe
De ser tão triste quanto o meu pranto interior.

Victor Emanuel.

São Paulo, 15 de junho de 2003.

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